sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Nome: Lontra
Nome Científico: Lutra lutra


A lontra tem uma ampla distribuição geográfica vive na Europa, Ásia, América do Norte, nomeadamente, na porção sul e ao longo da América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina.
O seu habitat natural está associado a zonas húmidas, águas continentais, como rios, ribeiras, lagoas e albufeiras, em águas salobras como os estuários, como ainda em alguns locais do litoral marinho.
Este animal possui uma dieta maioritariamente constituída por peixe que pode incluir crustáceos, anfíbios, aves e alguns mamíferos consoante a sua disponibilidade e abundância no meio. O seu comprimento é de aproximadamente 55 a 120 cm, pesando cerca de 35 kg.
O número de crias que a lontra pode ter varia entre 1 a 5, sendo 2 a 3 o mais usual podendo viver entre 6 a 8 anos. Dado que o seu corpo é
hidrodinâmico, encontra-se apto para nadar em alta velocidade.
Embora seja um animal carnívoro e normalmente selvagem, a lontra é dócil e consegue conviver com seres Humanos.
É capaz de assobiar, chiar e guinchar como ainda ficar submersa durante 6 minutos.
Os vários factores que colocam a espécie em perigo são:
Ø a poluição e destruição dos ambientes aquáticos;
Ø o uso de pesticidas na agricultura que afecta a qualidade da água dos rios;
Ø os atropelamentos e a perseguição por parte do ser Humano;
Ø o facto de a sua pele ter um elevado valor no sector têxtil.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

2010 Ano Mundial Da Biodiversidade


Parques e Vida Selvagem Outono 2009

Faltam 56 dias para expirar uma data que muitos gostariam que fosse mágica, mas não é obviamente: Parar a perda de biodiversidade até 2010.


Agir nessa vertente impõe alterar hábitos e criar medidas tanto ao nível do indivíduo como da sociedade.
A biodiversidade liga-se com a diversidade de recursos presentes no planeta na esfera dos seres vivos. Esta palavra de sete sílabas descreve a variedade de vida e os processos naturais que decorrem na Terra.
Esta campanha, lançada pela Organização para as Nações Unidas, vulgariza a ideia até há poucas décadas apenas conhecida de alguns cientistas: o ser humano não está acima dos outros seres vivos, sejam eles plantas, animais ou outros, e mais – não só não está acima como depende deles para sobreviver.
Os ecossistemas naturais são as máquinas primárias e eficientes de onde saem substâncias tão fundamentais à sobrevivência imediata como o oxigénio que respiramos, a água de que dependemos diariamente ou o solo fértil que cultivamos.
Ao herdar recursos desse jaez dos antepassados, ao longo de gerações a sua qualidade tem sido posta em causa, o que levanta um problema ainda maior: não devemos passar pela Terra e deixar uma herança útil aos vindouros?
Nesse sentido, a campanha Parar a perda de biodiversidade até 2010 aponta sete passos essenciais:

1 – Tanto as espécies de seres vivos como os ecossistemas precisam de espaço para existirem.
Pelo menos 10% de ecossistemas de todo o tipo devem ficar sob protecção para salvaguardar a natureza e as paisagens naturais.

2 – Sem biodiversidade a agricultura deixa de existir. As práticas agrícolas não podem excluir a sobrevivência da vida selvagem: estimular uma agricultura diversificada que reduza o uso de pesticidas e fertilizantes artificiais é a chave para a biodiversidade. A agricultura biológica é um bom exemplo.

3 – A pesca excessiva ameaça o futuro de espécies que ainda nos aparecem na mesa. Se não forem tomadas medidas para protecção dos stocks selvagens, que permitam a reprodução sustentável das espécies, os nossos netos não as conhecerão.

4 – Estradas, fábricas e as construções imobiliárias em geral destroem habitats naturais de flora e fauna. Se tanto o desenvolvimento urbano como o rural continuarem a ignorar o mundo natural, o meio ambiente em que vivemos será dominado pela poluição e pelo cimento.

5 – As alterações do clima são hoje outro grande desafio da humanidade. O aquecimento global deve ser contrariado de forma a garantir que as espécies consigam migrar ou adaptar-se às novas condições.

6 – Se libertar espécies fora do seu habitat nativo, elas podem morrer ou então tornarem-se invasoras capazes de degradarem os ecossistemas que agridem. Reduzir o impacto de espécies invasoras que já são um problema é crucial.

7 – Salvaguardar a biodiversidade é a forma de garantir o desenvolvimento sustentável. Os
serviços prestados pelos ecossistemas proporcionam a base de toda a actividade económica.
Medidas com interesse nesta área incluem incentivos de mercado, assistência ao desenvolvimento, comércio amigo da diversidade biológica e processos internacionais de gestão.
Ana Scarpa