O lobo-ibérico é uma subespécie do lobo-cinzento, sendo um pouco menor e esguio que as outras subespécies. Os machos medem entre
Vivem em alcateia como uma forte organização hierárquica. O número de animais numa alcateia varia entre 3 a 10 e, está composta por um casal reprodutor (casal alfa), por um ou mais indivíduos adultos ou subadultos e as crias do ano.
Relativamente à reprodução, estes acasalam durante toda a vida, no entanto, a época de acasalamento abrange o final do inverno e princípio da primavera (Fevereiro a Março). Após um período de gestação de 2 meses nascem entre 3 a 8 crias (lobachos) que são cegas e indefesas. As crias e as mães permanecem numa área de restrição e sendo alimentadas por comida trazida pelo resto da alcateia.
Por volta de Outubro as crias abandonam a área de criação e passam a acompanhar a alcateia na sua deslocação. Os jovens lobos atingem a maturidade sexual por volta dos 2 anos, no entanto, aos 10 já são considerados velhos.
Apresentam uma alimentação muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. As suas principais presas são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, cabra, a galinha, o cavalo e a vaca.
Habitam em bosques abertos, tundra, florestas densas e montanhas onde se refugia em tocas escavadas por ele ou reaproveitadas de outros animais.
A população Europeia original está agora muito reduzida. A primitiva área de distribuição do lobo abrangia quase todo o hemisfério norte, excepção feita ao norte do continente Africano. No entanto, actualmente, este canídeo ocupa uma área muito reduzida estando classificada como uma espécie vulnerável a nível mundial. Na península ibérica, a área de distribuição restringe-se ao quadrante nordeste estando, deste modo, igualmente vulnerável.
As causas do declínio do lobo são variadas entre as quais o facto da ocorrência de uma diminuição progressiva do número de corços e veados o que obrigou a que este predador tivesse que recorrer aos animais domésticos para se alimentar. Esta situação provocou que a perseguição por parte dos pastores aumentasse devido aos prejuízos provocados, embora a lei proíba. Nas últimas décadas assistiu-se também à destruição do habitat preferencial do lobo, devido à construção de grandes infra-estruturas. Actualmente, também a existência de um elevado número de cães vadios afectaram também a sobrevivência do lobo uma vez que ambas as espécies competem pelo alimento.
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