A foca-monge-do-mediterrâneo, cujo o seu nome específico é Monachus monachu é considerada actualmente o membro da família das focas mais ameaçado de extinção.
É uma das espécies mais protegidas tendo uma presença que não excede os 500 indivíduos a nível mundial.
A foca-monge também conhecida por lobo-marinho é uma espécie que se encontra repartida pelo mar mediterrâneo e águas adjacentes, tendo no entanto maior abundância entre a Turquia e a Grécia.
É uma das espécies mais protegidas tendo uma presença que não excede os 500 indivíduos a nível mundial.
A foca-monge também conhecida por lobo-marinho é uma espécie que se encontra repartida pelo mar mediterrâneo e águas adjacentes, tendo no entanto maior abundância entre a Turquia e a Grécia.
Estas são as únicas que surgem em território português, existindo cerca de 23 focas no nosso país, mais precisamente na Ilha Deserta da Madeira.
Existem dois géneros distintos de foca-monge, aquelas que apreciam águas quentes e outras que têm preferência pelos mares polares.
Existem dois géneros distintos de foca-monge, aquelas que apreciam águas quentes e outras que têm preferência pelos mares polares.
É um animal bastante robusto podendo nos casos dos machos atingir cerca de 4 m. Por outro lado, as fêmeas sendo de estrutura mais pequena poderão atingir até cerca de 2,30 m. Estas apresentam uma cor castanha-acinzentada, sendo que, nas partes inferiores têm manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada, tendo ainda uma cabeça arredondada, olhos saliente e bem separados. Quanto mais envelhecidas forem mais clara a sua pele ficará, podendo mesmo na velhice atingir uma coloração prateada. Estes tipos de espécie quando submerge, as suas narinas fecham, impedindo, desta forma, a entrada de água para os seus canais respiratórios.
Debaixo da água, servem-se dos olhos para se guiarem, como ainda, dos seus longos bigodes, sendo órgãos ao tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão.
A alimentação da foca-monge baseia-se no consumo de animais capturados na água, como peixes e cefalópodes (polvos, lulas e chocos).
As focas-monge, não possuem uma época para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração destes nos períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. Assim as crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura esta em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 a 30 anos no seu estado selvagem.
É de salientar, que estes animais notáveis sofreram um imenso declínio populacional que as tornaram numa das 10 espécies de mamíferos mais ameaçado do Planeta.
Actualmente as focas-monge estão em extinção ou em risco de extinção devido: à perturbação dos animais nas suas áreas de refúgio, à actividade dos pescadores, sendo esta nociva, quer pelo abate voluntário ou acidental com explosivos ou pela captura em redes de emalhar, à redução da disponibilidade de alimentos, a uma catástrofe inesperada, como um derrame de crude, à destruição de habitats, à poluição, etc.
Ao longo dos tempos, a foca-monge tem sofrido processos de adaptação ao meio que a rodeia, sendo considerado o convívio com o Homem o mais nocivo para a continuidade da espécie.
Assim, todo o contacto com ele é indubitavelmente prejudicial para as focas, tendo sido utilizado, durante muitos anos, a pele destas para a formação de casacos.
Contudo o seu desaparecimento acabou por se tornar uma preocupação que, posteriormente, foi necessário a tomada de medidas de protecção deste animal, sendo uma delas a fundação do Parque Natural da Madeira. Desde 1988, o governo madeirense, através do Parque Natural da Madeira, iniciou um projecto de conservação do lobo-marinho e do seu habitat que é assegurado por vigilantes da natureza que fazem patrulhas de bote ao longo das ilhas e efectuam observações directas dos animais sem intervir nas suas actividades.
É realmente de louvar todo o esforço e a dedicação que levaram à criação do Parque Natural da Madeira, pois é graças a esses homens e mulheres, que esta bela espécie poderá, pelo menos, no nosso país, ter uma hipótese de sobreviver e recuperar neste nosso mundo que é de todos.
Debaixo da água, servem-se dos olhos para se guiarem, como ainda, dos seus longos bigodes, sendo órgãos ao tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão.
A alimentação da foca-monge baseia-se no consumo de animais capturados na água, como peixes e cefalópodes (polvos, lulas e chocos).
As focas-monge, não possuem uma época para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração destes nos períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. Assim as crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura esta em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 a 30 anos no seu estado selvagem.
É de salientar, que estes animais notáveis sofreram um imenso declínio populacional que as tornaram numa das 10 espécies de mamíferos mais ameaçado do Planeta.
Actualmente as focas-monge estão em extinção ou em risco de extinção devido: à perturbação dos animais nas suas áreas de refúgio, à actividade dos pescadores, sendo esta nociva, quer pelo abate voluntário ou acidental com explosivos ou pela captura em redes de emalhar, à redução da disponibilidade de alimentos, a uma catástrofe inesperada, como um derrame de crude, à destruição de habitats, à poluição, etc.
Ao longo dos tempos, a foca-monge tem sofrido processos de adaptação ao meio que a rodeia, sendo considerado o convívio com o Homem o mais nocivo para a continuidade da espécie.
Assim, todo o contacto com ele é indubitavelmente prejudicial para as focas, tendo sido utilizado, durante muitos anos, a pele destas para a formação de casacos.
Contudo o seu desaparecimento acabou por se tornar uma preocupação que, posteriormente, foi necessário a tomada de medidas de protecção deste animal, sendo uma delas a fundação do Parque Natural da Madeira. Desde 1988, o governo madeirense, através do Parque Natural da Madeira, iniciou um projecto de conservação do lobo-marinho e do seu habitat que é assegurado por vigilantes da natureza que fazem patrulhas de bote ao longo das ilhas e efectuam observações directas dos animais sem intervir nas suas actividades.
É realmente de louvar todo o esforço e a dedicação que levaram à criação do Parque Natural da Madeira, pois é graças a esses homens e mulheres, que esta bela espécie poderá, pelo menos, no nosso país, ter uma hipótese de sobreviver e recuperar neste nosso mundo que é de todos.