A Olulu é uma planta cujo nome científico se designa “Brighamia insignis” caracterizando-se por apresentar um caule suculento, sendo bolboso na base e mais delegado no topo. Por vezes ramifica-se de onde emerge uma coroa de folhas ovais, brilhantes, carnudas e coriáceas, com 10 a 20cm de comprimento. As flores são amarelas ou creme, grandes (entre 7 a 14 cm) e possuem pétalas fundidas numa espécie de tubo, aparecendo em grupos de 3 a 8 na axila das folhas. As flores surgem também entre Setembro e Novembro e são muito ricas em néctar produzindo uma fragrância característica. O fruto é uma cápsula esverdeada com 13 a 19 mm e encerra numerosas sementes.
A grande maioria das plantas pioneiras em ilhas oceânicas de origem vulcânicas são espécies herbáceas, particularmente bem adaptadas a dispersar-se a grandes distâncias. Quando na ausência de plantas competidoras estas acabam por evoluir transformando-se em plantas lenhosas.
Foi exactamente o que se passou com a Olulu, que outrora era bastante comum nas falésias basálticas de várias ilhas do arquipélago do Havai e, actualmente, está reduzida a duas populações na ilha Kauai com menos de 10 plantas no total.
As razões para este drástico declínio são múltiplas e incluem a competição com plantas exóticas (entretanto introduzidas nestas ilhas), o consumo por animais herbívoros, as catástrofes naturais e o desaparecimento de polinizadores naturais.
Para que a polinização seja assegurada, tendo em conta a sua forma tubular, torna-se necessária e existência de polinizadores especializados, como certas borboletas da família dos Esfingídeos dotadas de uma língua longa e enrolada. No entanto, actualmente, a taxa de polinização e disseminação natural das sementes tornou-se insuficiente, o que levou a alguns voluntários a assegurar a polinização manual das plantas que ainda sobrevivem em habitats naturais. Todavia, essa intervenção não afasta os riscos de ocorrência de mutações, aliás muito pelo contrário.
Por estes motivos, é que muitos cientistas e criadores de plantas têm vindo a investigar e a juntar esforços no sentido de manter várias populações de Olulu em jardins botânicos, estufas no Havai e noutras partes do mundo, as quais irão permitir reforçar as populações naturais e proceder a reintroduções desta planta em áreas outrora ocupadas pela mesma.
A grande maioria das plantas pioneiras em ilhas oceânicas de origem vulcânicas são espécies herbáceas, particularmente bem adaptadas a dispersar-se a grandes distâncias. Quando na ausência de plantas competidoras estas acabam por evoluir transformando-se em plantas lenhosas.
Foi exactamente o que se passou com a Olulu, que outrora era bastante comum nas falésias basálticas de várias ilhas do arquipélago do Havai e, actualmente, está reduzida a duas populações na ilha Kauai com menos de 10 plantas no total.
As razões para este drástico declínio são múltiplas e incluem a competição com plantas exóticas (entretanto introduzidas nestas ilhas), o consumo por animais herbívoros, as catástrofes naturais e o desaparecimento de polinizadores naturais.
Para que a polinização seja assegurada, tendo em conta a sua forma tubular, torna-se necessária e existência de polinizadores especializados, como certas borboletas da família dos Esfingídeos dotadas de uma língua longa e enrolada. No entanto, actualmente, a taxa de polinização e disseminação natural das sementes tornou-se insuficiente, o que levou a alguns voluntários a assegurar a polinização manual das plantas que ainda sobrevivem em habitats naturais. Todavia, essa intervenção não afasta os riscos de ocorrência de mutações, aliás muito pelo contrário.
Por estes motivos, é que muitos cientistas e criadores de plantas têm vindo a investigar e a juntar esforços no sentido de manter várias populações de Olulu em jardins botânicos, estufas no Havai e noutras partes do mundo, as quais irão permitir reforçar as populações naturais e proceder a reintroduções desta planta em áreas outrora ocupadas pela mesma.
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